Olares, hoje trago esse texto MARA, sim isso mesmo, você não leu errado.. MARA, porque falar mara é mara. kkkk
Pra quem curte fazer joguinhos, se liga no texto! Vai perceber que isso está prejudicando a você e não a quem está contigo. Beijosssssss!!! Boa leitura e reflitam.
Dizer ou não dizer? Ligar ou não ligar? Ah,
pra que serve tudo isso mesmo?
Escolher fazer joguinhos dentro de um relacionamento se resume a um cachorro perseguindo o próprio rabo, querer brincar para ter aquilo que já se tem. Parafraseando Verônica Heiss: Tem gente que vive de jogos porque rebaixa o amor à adrenalina, porque acha que o pressuposto dos relacionamentos é sofrer. Eu não sou assim. Não gosto de solidão a dois.
Escolher fazer joguinhos dentro de um relacionamento se resume a um cachorro perseguindo o próprio rabo, querer brincar para ter aquilo que já se tem. Parafraseando Verônica Heiss: Tem gente que vive de jogos porque rebaixa o amor à adrenalina, porque acha que o pressuposto dos relacionamentos é sofrer. Eu não sou assim. Não gosto de solidão a dois.
É difícil admitirmos quando algo nos afeta e, ainda mais, olhar para
dentro e percebermos que nem tudo precisa ser levado tão à sério. Vivemos em
uma época onde se propagam o desapego e sendo assim, o primeiro a demonstrar
emoção é visto como o fraco. Com isso, todos usam escudos emocionais para que
nada consiga ultrapassar e ferir. Porém, quando nos enchemos tanto assim de
barreiras, no fim, percebemos que não estamos protegidos e, sim, sozinhos do
outro lado do muro.
Não existe nada mais cansativo do que estar com alguém que insiste em se
proteger de ataques imaginários. Cada momento é um dia de guerra. Tem que
escolher bem as palavras, uma vez que qualquer frase mal colocada é vista como
bombardeio. Quando foi que o amor se tornou esse campo de batalha?
Não tem como entrar em um relacionamento e continuar a fazer todos esses
joguinhos. Não dura, desgasta. Os detalhes e o encanto se perdem em meio à
tantos tiroteios. O que antes causava frio na barriga e ansiedade, depois de um
tempo se tornam suspiros pesados e impaciência. Ninguém quer estar ao lado de
alguém que o faz ir dormir todos os dias com a sensação de missão fracassada.
A gente tem que entender que duas pessoas nunca vão alcançar a paz
juntos se não souberem conversar. E digo conversa, no sentido mais puro da
palavra. Não indiretas e frases atravessadas. Essa história de “se você me ama
de verdade, deveria saber por que estou assim” não existe. Ninguém é obrigado a
saber o que o outro pensa, então não se deve exigir que um silêncio seja
traduzido.
Tudo pode ser tão mais simples. Se está com saudade, é só dizer. Não
precisa se afastar até que a outra pessoa perceba que você está distante e
decida fazer algo. Todo esse tempo de espera só serve para aumentar a agonia e,
possivelmente, mandar para longe quem já estava ao seu lado. Não é preciso toda
essa estratégia. Não precisa de um plano de combate. Não! É só dizer. Fazer o
que tiver vontade independente se isso vai deixar vulnerável. Porém, em tempos
de desapego, quem decide demonstrar os sentimentos é revolucionário, não fraco.
Deixemos então todas essas munições para trás. Está mais do que na hora
de sermos sinceros com nossos sentimentos e sairmos de todas as barreiras que
construímos. Devemos, mais do que nunca, aquietarmos nossas metrópoles internas
e darmos lugar à calma que outro abraço pode nos dar. Sem joguinhos, sem impasses
e, principalmente, sem transformar o que é tão simples em missões fadadas à
derrota.
Game over.